Educação literária


O meu dicionário do teatro




Ato: é uma das divisões de uma obra dramática, constituindo um elemento da sua estrutura externa. Normalmente, entre um e outro ato, há mudanças significativas no

aspeto das personagens e do próprio cenário.



Ator: é o interprete de uma peça teatral (e, mais moderadamente, de papéis televisivos ou

cinematográficos).



Adereços: são objetos que fazem parte do cenário e são, muitas vezes, manuseados em cena pelos atores.(O responsável pela recolha e disposição dos adereços em cena é o aderecista.)



Auto: designa uma composição dramática em voga na Idade Média, no século XVI e ainda no século XVII.De caráter religioso ou profano, os autos propunham uma moralização pela divulgação das verdades da fé ou através da sátira.


Bastidores: é o espaço que fica por detrás ou ao lado do palco. E nos bastidores que atores e técnicos se preparam, para que depois - em cena — a ilusão funcione.

Cena: é, como o ato, uma divisão de uma peça dramática, fazendo parte da sua estrutura externa.Normalmente entre uma cena e a seguinte, há mudança de personagens em palco (saindo umas, entrando outras).

Cenário: são elementos que enquadram visualmente a ação em palco. São um conjunto coerente, que desempenha uma função importante na construção do ambiente e, portanto, na produção do sentido da peça.

Comédia: é um género de texto ou espetáculo teatral que, com recurso a situações cómicas, retrata a sociedade. Tem a função de divertir e também, muitas vezes, de criticar, pondo em evidência vícios e defeitos.

Didascálias: são indicações cénicas, isto é, informações que o dramaturgo acrescenta às falas das personagens, dando conta de movimentos em cena, estados de espírito, tons de voz, etc. Para o encenador, trata-se de instruções preciosas.

Drama: é a designação genérica que se utiliza para o género dramático. Designa também uma forma de composição literária, de cariz teatral, muito cultivada no século XIX, pelos autores do período romântico.

Dramaturgo: é o autor de textos dramáticos.

Encenador: é aquele que idealiza, organiza e supervisiona um espetáculo teatral, normalmente partindo de uma obra literária (que interpreta a seu modo, recriando-a).

Farsa: comédia divertida cujo humor depende mais das situações criadas que da complexidade das personagens. Tem um cariz burlesco (ou seja, há uma deliberada descoincidência entre o assunto e o modo desconcertante como o assunto é apresentado).
Guarda-roupa: são as vestimentas usadas pelos atores, que contribuem decisivamente para a construção das personagens em cena.

Moralidade: trata-se de uma peça de origem medieval em que as primeiras personagens são abstrações morais.

Palco: é o lugar onde decorre a ação (a representação).

Ponto: é a pessoa que ajuda os atores, ao longo do espetáculo, a terem presente o texto. Por vezes, os artistas (mesmo os mais consagrados e experientes) têm lapsos de memória;uma voz, segredada sem que os espectadores se apercebam, é um precioso auxílio.

Sátira: o termo tanto designa uma obra como a manifestação de espírito crítico sobre a sociedade e os seus elementos – e ainda a sua denúncia pelo ridículo.

Tragédia: é a designação utilizada, desde a Antiguidade, para a representação de uma ação de tema sério, elevado, protagonizada por personagens de elevado estatuto social e ético. Segundo Platão, tratava-se de um modo para, através da experiência do terror e da piedade, o público aprender algo de importante sobre a condição humana.




Vamos praticar?

Exercício nº1

Exercício nº2









O texto dramático





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